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PROLOGO - BALRUS LANUN

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Mensagem por Necromancer Ignaltus Ter Abr 28, 2015 2:09 am

1408, Erinn

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Anões não são famosos pelo seu apreço pela magia; eles são desconfiados e distantes. Todavia, eles podem apreciar um mago útil, mesmo um feiticeiro. Exceto pelos tais tradicionalistas, pessoas ainda mais desconfiadas e por vezes tolas, arrumando arruaça a qualquer mudança dos costumes milenares da raça.

Balrus encontrou um bom mestre ferreiro com o irmão de uma conhecida que lhe era  simpática, Kika With, uma anã sem qualquer talento para os oficios comuns da família. Ela nem um pingo do talento do irmão com os ferros quentes, mas sim uma curiosidade natural para com a magia. Tal amizade rendeu ao jovem um espaço seguro, amigos e alguém com quem conversar, para a alegria de ambos.

O calor do forno era sensível a metros de distancia, nada estranho. A oficina era um bom lugar de trabalho e que lhe garantia dinheiro. Kika amava magia, com um gosto duvidoso pela necromancia, o que, junto com a tolerância do seu irmão, formava um ambiente agradável para o feiticeiro.

O irmão de Kika, não muito mais velho do que ela, apesar de apenas tolerante com ele, mas era um patrão justo: Balrus era seu auxiliar e podia fazer seus trabalhos particulares, desde não atrapalhasse a sua contribuição na oficina e que pagasse pelo material usado. Além do que, finalmente tinha alguma ajuda competente no ofício da família.

Agora o povo começava a encarecer na rua diante da oficina. Os nos doloridos de seus dedos ágeis indicavam  o final de uma jornada de trabalho a qual ele se acostumara. Logo iriam fechar a sua jornada.

O que fazer agora?


1) Algum dinheiro extra seria bom; tomar um segundo turno e realizar mais alguns trabalhos.

2) O turno acabou, nada obriga ao trabalho até a exaustão; todo feiticeiro tem de ter o seu descanso diário.

3) Todo mestre de armas deve dedicar algum tempo ao seu próprio armamento; gastar um tempo limpando suas três preciosas amigas.

4) Acompanhar o mestre de ofício e quem sabe ter uma palavra sobre as novas descobertas de Kika.

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Mensagem por Thiago Ferris Qui Abr 30, 2015 11:39 am

Realmente esse foi um dia cansativo e proveitoso. Balrus senta no canto da oficina e retira as grossas luvas enquanto enxuga o suor do rosto. Seu olhar acompanha seu mestre que está terminando de organizar as ultimas ferramentas:

Pode ficar quanto quiser rapaz, apenas feche tudo quando sair e não fique muito, amanhã é um novo dia.

Balrus retira de uma bolsa de pano um mosquetão e duas pistolas. A primeira simples, ferro aparentemente gasto e um cabo de madeira rachado no fundo. Mas a segunda é diferente, na verdade nada de especial no formato ou materiais, mas ela tem algo que chama a atenção, uma energia que flui, uma sensação que prende o olhar.

Hoje ele vai tirar a noite para trabalhar em suas armas, polir, engraxar engrenagens e limpar os canos.
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Mensagem por Necromancer Ignaltus Qui Abr 30, 2015 7:11 pm

O mestre sai, provavelmente indo encontra com Kika para comer, se ela não estiver presa na biblioteca de novo, claro. Contudo, antes de sair, atenciosamente, deixa-lhe o pagamento da semana sobre o balcão, em que já deve saber, está descontado o material que já usou para si mesmo durante o tempo de folga.

Um bom sujeito, atrás da barbara, suor e carvão.

Agora, agora era o momento que tinha para si.

Machados, martelos e até algumas ferramentas, anões eram portadores dedicados. Um anão que não soubesse dar valor as suas armas ou era um estabanado destreinado ou um completo inútil.

Fio, óleo, uma boa pedra de polir, ou uma rocha amigável, sem a falta de um bom olho dedicado, claro.

Uma arma com manutenção inapropriada, ou sem manutenção, torna-se confiável. A falta de confiabilidade pode ter consequências prejudiciais se a arma falhar quando você a utilizar em qualquer circunstância. Por fim, se feito corretamente e consistentemente, o processo de limpeza irá melhorar as técnicas de manuseio da arma que serão beneficiais a você em todas as situações.

Com armas de pólvora era preciso ter duas vezes mais cuidado.

Limpar adequadamente uma pistola é um passo óbvio para qualquer portador de armas-de-fogo, e é absolutamente necessário para uma maior segurança e eficácia!

Fazer a manutenção, desmontando a peça,  é a melhor chance do dono de inspecionar sua pistola e seus componentes para identificar desgaste excessivo ou danos internos.

Assim, pouco mais de uma hora depois, tudo estava feito. Agora, deveria aproveitar que ainda estava na oficina para algo mais, ou simplesmente fechar?


1) Chega por hoje; hora de se recolher.

2) Não, talvez pudesse fazer um pouco de munição ou algo mais com pólvora; uma noite de trabalho não vai matar.

3) Dormir na oficina; aqui é quente e tem um lanche disponível, além do que: quem realmente precisa de banho?

4) Assistir a figura de três metros assustadora e suturna parada como um dos pilares da oficina que o estava assistindo durante a última hora.

O ser ali é no minimo hediondo: vestido como uma cavalheiro refinado, alto demais, magro demais, braços que pareciam querer ultrapassar a própria altura, mexendo-se vagarosamente com estalos arrepiantes, como se estivessem partidos em vários lugares, ou apenas realizavam aquele estranho acorde de som para aterrorizar o anão.

O odor da oficina enganou os sentidos do anão por um momento, mas agora ele podia repugnantemente provar o cheiro de pólvora queimada que exalava a partir da estranha respiração da coisa.

Respiração dali, em pé, no rosto, longo demais para ser possível, três mandíbulas, uma acima da outra, moviam-se num rosto cinzento, apenas ligeiramente, permitindo que pontos de dentes afiados e amarelos reluzissem uma luz doentia ante as chamas do forno. A mesma luz doentia retinia em seus olhos, duas bolotas pretas enfiadas em seu crânio adornado por chifres de carneiro e uma horrível mata de arrame farpado.

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Mensagem por Thiago Ferris Seg maio 04, 2015 9:52 am

O Anão fica por alguns instantes sem reação perante a criatura, enquanto tenta entender o que é aquilo e o que está fazendo ali ele termina de municiar as duas pistolas que acabara de limpar.
Tentando não mostrar temor e sem tirar o olhar do monstro ele levante suas armas o mais calmamente possível enquanto fala:

-- Quem és tu e o que faz aqui? Posso sentir a pólvora que flui em você e não tenho medo de lhe cravar mais um pouco no peito se não se afastar e dizer o que quer aqui?

Ele está assustado com a aparência do ser a sua frente e intrigado, mas só atacará se for mesmo necessário.
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Mensagem por Necromancer Ignaltus Ter maio 05, 2015 6:54 pm

A criatura fica impassível não parecia querer revelar, permanecendo em sua posição com três sorrisos bizarros em seu rosto voltado para o anão.

O anão sentia uma estranha ligação com o monstro ali, mas nada podia afirmar além disso.

Balrus fica ali, aguardando alguma reação, porém, nada além da bizarra criatura ali, acontece.

Quando a quietude foi ficando insuportável, o feiticeiro ouviu um barulho vindo do assoalho de cima. Ele voltou-se para o som e olhou, bem a tempo, um garrote prestes a se envolver em seu pescoço.

Desvencilhando-se a tempo, Balrus escapa para ver a corda balançar ineficaz na fissura acima.

Ele não estava sozinho.

Quase ao mesmo tempo, o anão houve o som temeroso da criatura à sombra na forja:

Tem mais alguém a sua porta.  

Balrus virou-se rapidamente, mas o ser havia desaparecido, enquanto sons altos de vários pés pesados se reuniam na porta da frente.
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Mensagem por Thiago Ferris Qua maio 06, 2015 10:01 am

Balrus fica surpreso, não consegue entender o que está acontecendo. A criatura desapareceu, mas essa não parece ser sua principal preocupação.

Ele coloca seu mosquetão nas costas apontando sua arma esquerda para porta que ainda está fechada.

Algo está para acontecer e ele precisa agira rápido ( mas antes alguém precisa se explicar).

Balrus corre para a porta e confere as fechaduras ( fechando o que estiver aberto) enquanto tenta ouvir o que está acontecendo do lado de fora e tenta localizar outras saídas no aposento.

OFF: teste ouvir e procurar
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Mensagem por Necromancer Ignaltus Qua maio 06, 2015 12:27 pm

Rapidamente, Balrus tranca a entrada, receoso das intenções dos que se reuniam a porta. O feiticeiro prende a orelha na porta, mas nada além de cochichos e resmungos pode discernir mais nada. Então, ele tenta enxergar pelas frestas, mas nada vê além de que haviam varias pessoas na frente da forja do seu mestre de oficio.

Aqueles já fora tentam abrir a porta, tentam força-la, mas as trancas os mantem de fora. Logo, os sons de golpes pesados começam a tinir enquanto a estrutura balançava e tremia. Estavam tentando arrombar a força.

Os sons começam a ficar mais altos e a porta ameaça ceder, algo pesado estava sendo usado como aríete.
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Mensagem por Thiago Ferris Qui maio 07, 2015 9:34 am

Parece que a entrada das pessoas é iminente e não demonstram motivos amigáveis. O que pode ter acontecido? e por que estão atrás dele? Mas Balrus não terá tempo para perguntar, se eles vierem para cima sem explicação, terão pólvora e fogo.

Balrus afasta alguns metros da porta e aponta suas duas pistolas para a multidão. Em sua cabeça já começa a pensar em que magias usar na necessidade de um segundo ataque.

--Parem ou eu vou atirar, estou apenas eu aqui e não fiz nada para tal invasão. Se entrarem morrerão.
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Mensagem por Necromancer Ignaltus Qui maio 07, 2015 12:19 pm

Após a declamação do feiticeiro, o som continuou um pouco mais, mas foi interrompido, logo outro som, de algo sendo arrastado para longe. Um silêncio momentâneo reinou, mas por pouco tempo, pois o som de algo pesado bateu do lado de fora. Houve o som de algo sendo desenrolhado, logo seguido de um característico glup!glup!glup! Das festas da porta, um líquido de odor forte adentrava molhando todo o chão, enquanto que do lado de fora, mais sons de desenrolhamentos.

O líquido já chegava aos pés de Balrus, se espalhando pelo piso de pedra, de forma inofensiva, aparentemente.

Atrás a forja ainda queimava forte, iluminando. Ela exalava ondas de calor como uma chapa de assar, deixando o ambiente quente.



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Mensagem por Thiago Ferris Sex maio 08, 2015 9:43 am

"Eles vão me queimar vivo" - Pensou o feiticeiro. "Não sei o que está acontecendo mas eles querem me pegar".

Balrus avança até a porta e abre rapidamente correndo em direção a saída mais próxima e empurrando com o ombro qualquer um que passar em caminho.

OFF: disparo ( com apenas a pistola normal) no primeiro que tentar bloquear meu caminho ou atacar.
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Mensagem por Necromancer Ignaltus Sex maio 08, 2015 2:02 pm

O feiticeiro percebe o destino que o aguarda e rapidamente destranca a porta da frente, saltando para afora desesperadamente, mas não indefeso.

Sua saída abrupta derrubada alguns entulhos, que já estavam sendo empilhados para mantê-lo dentro da armadilha. Aos trôpegos, ele vê anões como ele, só que armados e com rosto sério; não havia espaço para graças ali. Pareciam decididos.

Quatro anões armados estavam entre Balrus e a rua limpa. Atrás de si, combustível espalhado esperava uma fagulha para crepitar e a tudo incendiar na forja, fosse do forno aberto, fosse de outra fonte.
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Mensagem por Necromancer Ignaltus Sex maio 08, 2015 8:17 pm

Mal pisa ali, Balrus atira cegamente no primeiro borrão que vê.

A bala redonda de chumbo com o estampido e vai de rente a um dos anões, mas ela é defletida ao chocar-se com a arma do alvo, por mera sorte. O projétil voa afora indo se alojar em lugar desconhecido.

Após um mero instante do primeiro susto, os quatro avançam contra o feiticeiro. Este, tenta sacar a outra arma, mas é muito lento.

O primeiro anão é rápido como um raio, antes que Balrus possa fazer algo, a lâmina do machado inimigo o encontra, seu sangue jorrou. Sua pele estava desprotegida e ele atacara sem pensar num plano. Pagava por isso agora.

Igualmente rápido, outro inimigo enterrou sua arma na pele cuja proteção eram simples panos.

Sentido-se queimar pela dor, Balrus ainda tenta puxar sua mais fiel pistola, e quase atingido cruelmente por outro facionara.

O feiticeiro gemeu dolorido e cambaleou, ainda sem rumo e sem chance de gritar, mais pela surpresa de tantos golpes do que por qualquer outra coisa.

Caiu.

O quarto oponente o observava, querendo saber se já podia dar-lhe o golpe final, se realmente resolvesse fulmina-lo ali, indefeso, esse seria o seu derradeiro.

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Mensagem por Thiago Ferris Seg maio 11, 2015 1:36 pm

Balrus tentou um disparo rápido contra o primeiro anão que viu a sua frente, ele estava rodeado e todos bradavam armas e ferramentas.
Ao perceber que seu ataque não surtira nenhum efeito correu rapidamente sua mão para sacar a outra pistola, precisa sair dali logo mas não tinha conseguido afastar da porta.
Sentiu dor, sua vista ficou nublada e perdeu a noção dos movimentos...........dor novamente........ caiu de joelhos e tentou de toda forma pensar, mas não conseguia sequer respirar.... dor....
Estava caído, sentia o sangue quente inundar suas vestes, apenas enxergava um clarão e ouvia gritos....... sua vontad era der arder contra todos como polvóra....... mas não conseguia fazer nada e estava até perdendo seus pensamentos.
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