HERANÇA MALDITA: REQUEST

-Me perdoe Khalmyr, não há outra opção. -Amber com o cabo da espada desmaiou o cocheiro. -Alguém sabe cavalgar? É uma pena fazer isso, de verdade.- Amber se sujou naquele instante, sabia que Khalmyr estava decepcionado, mais tarde iria se punir, mas no momento precisava arranjar um modo de sair da cidade, mas antes (se eu tiver conseguido desmaia-lo) ela levou o homem para alguma estalagem, e pagou sua estadia. -Ele Kss e Trent fizeram isso, malditos desgraçados.

Dante observa-o e se ele escapar da Amber usará o kata iniciado para, muito contrariado, fazer o cocheiro voltar.

-Volte!

OFF: Comandar CD 18

Graças a iniciativa de Dante, parando o fujão a tempo de Amber nocauteá-lo, e ao charme de Yaxkin que, quase como uma gata doméstica, havia ganhado afeições o dono da estalagem, que passou a lhe dar prendas e deleites, o evento passou sem alardes maiores. O dono da estrebaria ficou até satisfeito de ter mais um cliente "cansado" para pernoitar.

O único porém foi a sombra que o evento lançou sobre os dois salvadores do grupo. Poderiam realmente confiar neles? As evidências que algo estava acontecendo eram absurdamente reais. Mas, como saber se eles mesmos já não eram uma nova e elaborada armadilha?

O tempo urgia e não havia mais como esperar. Fosse o que fosse poderia procurar provas na própria propriedade dos Farnwell.

Off: acomodação pobre - 2TP

A viagem segui-se, um pouco mais vagarosa pelo desconhecimento do terreno, graças a falta do cocheiro, mas após quase duas horas, meia hora a mais do que o esperado, o grupo alcançou o lugar.


Era um casarão de três andares, contando com o térreo, talvez tivesse outros espaços também. Ele era cercado pela floresta por todos lados, mas além disso Allihanna havia começado a retomar o que era a seu com a falta de cuidado. Porém, o que mais cham ava atenção eram as marcas de luta. Alguém havia deflagrado o inferno ali.

Por todos os lados, haviam corpos irreconhecíveis. Eles pareciam homens, mas estavam queimados horrivelmente. O chão ao redor torrado até o carvão, como se algum combustível poderoso tivesse caído ali.

Haviam outras marcas, muitas setas e flechas, arcos partidos. Estes deveriam ser os arqueiros de que Kss falou-lhes mais cedo. O grupo dele e de Trent deve ter um mago ou feiticeiro poderoso para ter feito tal estrago.

Havia mais, as cabeças daqueles não cremados haviam desaparecido desaparecido. Isso obviamente havia ocorrido após o combate. Teria sido obra da trupe de Trent e Kss ou haveria mais alguém aqui.

Alguns dos corpos estavam nus, provavelmente um bom ladino como Trent ou talvez o tal Kss tivesse pensado em se fazer passar pelos assassinos no encontro com o tal minotauro chamado Red.

Haviam muitos sinais esparsos pelo campo de batalha. Adiante, a mansão se erguia desafiadora. O que lhes reservava em seu interior?

O que fazer agora?

1) Chutar a porta; arrombar a mansão na ignorância e vasculhar tudo até encontrar a caixa de Fanrwell.

2) Serem silenciosos como sombras; desarmar a fechadura e entrar o mais silenciosamente possível.

3) Seguir o plano e tentar encontrar o druida; procurar rastros de urso no campo de batalha e segui-los até achar Bearur.

4) Caçar a druida; Lisianthus é um perigo para todos, varrer a floresta até encontra-lá.

-Yaxkin, eu quero que você entre na propriedade e parambule por ela em busca de algo, se puder, abra a porta para Orog, se encontrar tesouros pode ficar com eles só para você. Orog, se Yaxkin demorar mais de dez minutos você destrói a porta e faz a maior quantidade de barulho o possível, pode ser que ela esteja em problemas e isso pode salvar ela, se vierem atrás de você não exite em usar força ou fugir. Eu e Dante iremos atrás de Bearur, ele vai ter de aceitar a colaborar comigo. -Após completar a fala, Amber se afastou do grupo por alguns minutos, estava a se punir por nocautear aquele pobre homem, ao voltar, seus olhos estavam vermelhos após chorar e rezar cem vezes. -Alguma objeção? Se a resposta for não, então já estamos feitos. Que a justiça guie suas mentes. 

Dante irá seguir a ideia da Amber se todos concordarem mais ira tentar se expressar.
- Dividir o grupo... Se você tem certeza de suas habilidades, não me importo.

*Dividir o grupo... espero que essa gata saiba alguns truques, e espero que a Amber saiba lutar melhor que contar piadas...*

Amber decidiu por realizar duas tarefas ao mesmo tempo: explorar a 'dungeon' pela caixa de interesse de Fanrwell com o integrante mais forte, e menos perspicas, e o membro de apoio, enquanto que ela levaria o tanker e curandeiro com ela na busca pelo druida que ajudaria a parar a serva de Megalok insana.

Essa foi a sua escolha.

Embora um líder assumisse os encargos, de todos seriam também as consequências.

Eles se afastaram, Amber e Dante, cruzando os vários corpos deixados pela trupe de Kss e Trent.

Precisavam encontrar os rastros do homem-urso, mas como?


Enquanto isso, Yaxkin tinha ficado com seu brilhante parceiro, diante de uma forte porta de carvalho. Todavia, seu olhar hábil detectava que aquilo já havia sido forçado antes, apenas foi reparada. Ela poderia abri-lá? Senão, teria de arrumar outra entrada.

Orog não era muito inteligente, nem muito prudente, estava sob efeito da sua comida e do álcool que havia tomado, sua ansiedade era notada facilmente e rosnou quando Amber começou a a dar ordens, não era do tipo que recebia ordens.Mas ele sabia que dividir não era uma boa ideia.

-Mulher burra- Falou sem exitar-Inimigo quer separar nois, lobo sozinho vira comida ou nois entra na casa ou vai achar urso mim não ta afim de caçar, mim quer lutar.

Orog caminha em direção a porta da casa e desfere um golpe poderoso no meio da porta para abri-la.

-Sai de perto-Falou para a gata a sua frente antes do machado gigantesco varar a porta

Amber e Dante se afastam. Com cuidado, a paladina começa a olhar ao redor, logo ela encontra sinais estranhos: pés humanos, que se disformam até começarem  a andar de quatro, depois dois pés novamente, por fim, quatro de novo, iniciando uma corrida. O quadrupede da uma volta completa, segue andando de volta, e depois retorna a dois pés humanos. Tal rastro seria fácil de seguir se Bearur continuar assim. Porém, os rastros eram de mais de um dia. Se Kss estiver certo, ele ainda estará por perto, mas aonde?

Chegou o momento de persegui-lo floresta adentro, mesmo sabendo que sendo ele um druida, se assim desejasse, não poderiam segui-lo, mas talvez a droga que lhe atingiu o tenha nublado os sentidos o suficiente para fazê-lo esquecer a cautela.

Assim, Amber e Dante estavam de saída, mas ouviram o som da porta da frente da mansão ser fortemente derrubada, junto com as duras palavras de Orog, que até tinha a sua razão.

O RPGISTA escreveu:-Mulher burra, inimigo quer separar nois, lobo sozinho vira comida ou nois entra na casa ou vai achar urso  mim não ta afim de caçar, mim quer lutar.
-Sai de perto-Falou para a gata a sua frente antes do machado gigantesco varar a porta.

O som ecoou por todos os lados, aves saíram em voo.

A porta da frente deixava a luz entrar, o lugar n ão tinha sido muito bem cuidado nos últimos meses, mas também não parecia estar completamente abandonado.

HALL DE ENTRADA

Yaxkin começa a limpar o lugar, deixava a sua experiência e sentidos falarem , assim como a sua intuição. Mas então, uma voz velha e cansada chegou a ela e a Orog.

- Por favor, permitam-me guardar suas armas, chapéus e capas, dizia um velho mordomo ali no meio do hall, surgido do nada.

Em primeiro momento é claro, que vocês resistiram, mas o velho de semblante exausto insistia e insistia.

Orog resmungou algo em sua lingua e encarou a gata por um instante.

-Olha ai, porta aberta

O Orc se abaixa para entrar pelo portal e entra com dificuldade e passos pesados, ser furtivo não era o seu forte quando o homem apareceu de surpresa Orog se manteve em posição de combate e encarou ele com raiva nos olhos

- Por favor, permitam-me guardar suas armas, chapéus e capas, principalmente as armas, a senhora não gosta delas, desde os minotauros..., dizia insistindo o idoso, mas deixando um filete de informação sobre a irmão de Franwell, a que devia estar morta quando os minotauros atacaram messes antes.

- Oh, realmente?, surpreendeu-se o mordomo idoso, continuou, Bem, acho que se vocês puderem trazer algum deses minotauros para baixo, minha senhora poderia consentir em recebê-los. Até lá, por favor, permaneçam do lado de fora, pedia assistencialmente, interpondo-se no meio do hall no caminho dos dois aventureiros.

Orog olha para a gata e ergue uma das suas sobrancelhas, sua cara feia ficava ainda mais feia com a careta.-Você ser muito estranha-Orog não iria se desfazer e lembrava de que a tal mulher estava morta eles precisavam da caixa e o Orc colocaria tudo abaixo se fosse necessário. Com seu jeito impulsivo Orog foi até o mordomo sgurando-o pelo colario e lhe erguendo com sua força descomunal.

-A mulé ta morta, Orog não ser burro, diz onde tá a caixa.

A mulher-gata ia pondo sua lábia para trabalhar, o homem semi-ocupado por várias madeiras, ia sendo distraído e pondo-se vulnerável para as manobras mentais da felina. Enquanto falava, a felina percebia que o velho estava flutuando, nunca tocando o chão ao se mover, ele também não tinha odor, pelo menos não o odor dos vivos. O resto da casa ao redor parecia em paz absoluta, exceto por pequenos sons ali e acolá.

Manipulado, o velho começou a responder a gata.

- Ah, o banheiro, ele fica no..., mas ele não teve tempo de terminar de responder.

Impaciente com as tentativas de Yaxkin em manipular o mordomo, Orog foi até o velho idoso e o garrou com raiva, o erguendo e falando-lhe ameaçadoramente, mas o homem velho apenas desvaneceu, sumindo como se nunca tivesse existido ali. Tudo era silêncio agora.

Agora eles estavam sozinhos de novo. Haviam duas portas de ambos os lados, uma maior e outra menor, um corredor a frente e uma escadaria do lado direito, que levava acima do térreo.

Cansada das inoportunas ações de Orog, Yaxkin exigiu-lhe que escolhe-se uma das portas, para que assim, ao menos, ela pudesse usa-lo como tanker, ou melhor: um escudo. Já que ele não iria deixá-la fazer o seu trabalho pelo menos poderia fazer o dele.

Haviam duas portas de ambos os lados, uma maior e outra menor, um corredor a frente e uma escadaria do lado direito, que levava acima do térreo.

A gata aguardava que o orc escolhesse uma das duas portas para que ela averiguasse por armadilhas nela.

Yaxkin vasculha a porta da direita e, após um minucioso trabalho, não encontra nenhuma armadilha. Ela abre a porta revelando um assustador armário de vassouras e outros utensílios de manutenção da limpeza da mansão.

Depois dessa, só restava a ela tentar a outra porta, em que ela faz o mesmo, e novamente não encontra nenhuma armadilha. Eles abrem a porta e adentro no local com cuidado.

Uma vez lá dentro, eles se deparam com um sujeito cabisbaixo sentado numas poltrona cara de couro de dois espaços. A sala tem 4,5m de comprimento até o homem, por 6m de largura. Não havia nenhuma outra entrada ou saída dali além da porta por qual ambos passaram.

A pouca iluminação no local, advindo de uma janela com vidral atras dele, mas pode-se notar que que o manto é verde, semi-novo, o homem é magro, alto, apesar de estar sentado.

Na sala há ainda uma mesa de café, duas cadeiras adicionais e uma mesa para manter um castiçal, apagado. Ele murmura algo para si mesmo. Parece triste.

Ele levanta a cabeça de repente, de forma assustada, gritando em uma língua similar ao silvestre, que apenas Yaxkin pode entender, e sacudindo ameaçadoramente uma varinha, que estalava o ar com eletricidade, em sua direção.

Homem Triste: Monstro da Aliança Negra! Cadê minha mãe?!!, como se ordenasse-lhes a revelar o paradeiro da sua matrona. Orog nada entendeu, exceto até ver a ameça, então, o sangue começa a ebulir-lhe.

ORDEM NA RODADA:
1º - Orog
2º - Yaxkin
3º - Homem triste

Orog mal viu quando ele mesmo reagiu. Para Yaxkin, que estava prestes a realizar uma manobra inteligente para deter o alvo e depois interroga-lo, foi como se uma ventania explodisse ao seu lado, ameaçando arrancar-lhe as roupas. O orc saltou toda a sala com sangue nos olhos, arremessando todo móvel que estivesse em seu caminho para todos os lados, quebrando e partindo tudo. O homem trite nunca teve uma chance.

Num único golpe, a enorme arma, Deathcaller, partiu a barriga do sujeito, fazendo com que anéis prateados, sangue e pedaços de tripas voassem por todo aquele lado da sala. A violência do golpe atira o sujeito contra uma parede também, em que ele bate e cai de cabeça para baixo, permanecendo enrolado no chão, inerte.

Orog urra com paixão, seu grito d eguerra explode de diafragma e faz tremer as paredes ao redor. ELE AINDA NÃO ESTAVA SATISFEITO.

O orc gigante começa a realizar uma destruição ainda maior no local, ainda desejando destroçar os restos do homem triste derrotado.

Fúria Bárbara de Org: restam 6 rodadas.

O orc segue em sua onda destrutiva, ele prossegue. Um , dous, três golpes sobre o elfo inerte. Pedaços voam, se o elfos não estava morto na primiera, agora estava.

A força de Orog é inominável, a coluna do elfo caído é partida já n o segundo ataque, a partir do terceiro a carne pendia no meio de lado a lado, mostrando a coluna vertebral partida. Os golpes seguintes esparramam órgãos pelo chão.

O que sobra do elfo pinta a sala. Ele é um vendaval descontrolável, nenhum móvel podia se impor em seu caminho.

Yaxkin não fica surpresa, inicialmente, mas conforme o orc segue ela começa a ficar preocupada e após o vendaval espirar sobre ela alguns fluidos, ela n ão pode mais evitar. A mulher-gata se recolhe passando mal atrás de algo e ali derrama todo o seu café da manhã composto das suas rações de viagem.

Quando ambos acabaram, de liquefazer seu inimigo ou de golfar-se para fora, a saleta estava inabitável.

Orog tinha falta de ar, cada respiração engolindo o odor da sala, repleto de um mitos de sangue fresco, poeira e vomito muito recente.

O guerreiro pode sentir os músculos queimarem, precisava descansar um pouco. Mas não ali, ele teve de seguir com Yaxkin para o hall novamente, onde ela se recuperava.

Enquanto tomava seu tempo para recuperar-se, bem mais curto (outro efeito provável da comida da estalagem), Yaxkin fez cara de quem queria repreendê-lo, mas por fim se deu por vencido, ela estava começando a perceber como o seu parceiro era e que argumentar muito não adiantaria contra a sua brutalidade. A felina só esperava que eles tivessem alguma sorte, pois acordaram toda a mansão com aquilo.

- Nya, de que adianta... tomara que aquele elfo não tenha sido um par-par-parente da dona irmã do Farnwell, tentava consolar-se, enquanto trabalhava coma pronuncia do Valkar.


Ambos estavam de volta no hall.

- Agora escuta: você fica aqui, entendeu!, falou a gata tentando passara autoridade. Quando Orog ia protestar ela arrepiou-se todinha, sibilando como uma gata brava, os olhos brilharam vermelho pelo reflexo da pouca luz ambiente e os pelos e cabelos queriam eriçar-se. Ela afastou-se.

Ela olhava a escada que ia dar no andar superior e depois voltava-se para o corredor, em que duas portas haviam de cada lado e uma outra no final deste. Atrás de alguma delas poderia estar uma armadilha.

O que fazer agora?

1) Retornar a saleta anterior e vasculhar; enquanto a gata está ocupada, investigar os restos do cadáver do elfo por qualquer pista ou item que tenham esquecido.

2) Subir as escadas para o segundo andar; arrastar a gata pelo rabo e investigar o segundo andar.

3) Seguir pelo corredor; pedir a Yaxkin que investigue porta por porta.

4) Ir reto de cabeça; rumar para a última porta no corredor com Yaxkin.

Orog respirava fundo, nunca havia sentido tanta raiva assim, algo na sua comida não o fez bem, a criatura balançou a cabeça enquanto olhava furioso para a gata a sua frente ela falava com suavidade porém com autoridade e isso incomodava o Orc que odiava ser controlado.

-Humpf

Resmungou alguma coisa e se sentou por alguns minutos, mesmo sentado a criatura ainda era gigantesca, ele olhava a gata se afastar e por algum motivo o gigante nutria algum tipo de afeto pela mulher-gato. Assim que ela sumiu da sua vista ele se levantou subindo as escadas indo atrás dela, ao s aproximar tentou cochichar pra ela mas sua voz era grave o bastante pra sr ouvida no corredor todo.

-Aqui ser perigoso gata burra, mim proteger você, mas mim não gostar de ordem , entendeu? Ninguem manda em Orog

Yaxkin começa a subir as escadas, O enorme orc consegue incrivelmente surpreender a felina ainda nas escada, lhe dando um pequeno susto.

Nyan! Que é isso?, ela o questiona surpresa.

Ele, em sentimento fraternal se aproximou e lhe dirigiu palavras de proteção, embora em sua forma bruta, como aprendeu a ser: forte e introspectivo.

Olhando para ele meio de lado, a felina de inicio não entendeu, inclinando a cabeça um pouco de forma cômica, mas depois, crescendo um sorrisinho cada vez maior, até atingir proporções careteiras, ela virou-se para ele.

Inclinando-se sobre o poderoso dorso, ela começou a dizer dengosamente: Nya, você vai me puuuurtreger, vai? Nyan, poderia ser um tanto mais gentiu e ir na frente, nyan?, enquanto falava com uma voz repleta de feitiços femininos, as mãos corriam com as garras fazendo coceiras sobre o poderoso corpo do orc. Seus dedos encontram seus mamilos e começam a fazer-lhe coisas estranhas, coisas que ele não sabia que existiam, não no tipo de mundo em que vivia.