HERANÇA MALDITA: O URSO PARDO & A MULHER-MONSTRO

Mesmo após ouvirem a quebra da porta, Dant e Amber não pestanejaram, ela muito menos, voltaria trás em sua decisão de dividir o grupo. Ela estava certa de que assim cumpririam as tarefas mais rapidamente, mesmo que fosse menos seguro e aumentasse os riscos de forma significativa. A paladina acreditava que dividira o grupo de forma bem equilibrada, força e magia de um lado,  bençãos dos deuses do outro.

Assim, o minotauro e a paladina seguiriam floresta adentro. Mesmo nãos endo uma ranger, suas habilidades de sobrevivência foram o suficiente para seguir o rastro do druida, deixado dias atrás. Tomará que continuasse assim.

DESAFIO: O líder que guia o grupo na caçada deve rolar um teste de Rastreio/Sobrevivência, CD 18, falha e um encontro deverá ser rolado com 1D20: 1-10, não haverá encontros, 11-18 um encontro aleatório, 19-20 ocorrerá um encontro programado. Para que ocorra uma nova tentativa para reencontrar os rastros levara mais uma hora e um novo teste de Rastreio/Sobrevivência.

Dante estava atento em volta procurando qualquer sinal de perigo enquanto diz a Amber:
- Se decidiu vir por aqui deve ser capaz de rastrea-lo certo? Se você sentir que estamos perto dele me avise que eu vou tentar evitar um combate. *Foi muito rápido que quebraram a porta... Será que apareceu algo assim que nos saímos ou o orc simplesmente derrubou a porta? É ele derrubou a porta, que Winna abençoe aquele gata azarada!*
Dante deixa de se preocupar com o que já passou e fica atento a floresta que pode guardar uma mortal emboscada ou armadilha.

OFF: quando estivermos perto lançarei santuário para evitar uma luta desnecessesaria

-Certo, e... Obrigada, imagino ser chato uma mulher qualquer falar um monte de ordens em sua cabeça, eu juro, eu não faço por mal, é puro hábito. Obrigada por não ficar me contrariando ou por não tentar me ridicularizar ou xingar, isso significa muito para mim. -Amber continuou rastreando, não era algo difícil para ela. -Enquanto me dá cobertura, conte um pouco da sua história, pra passar o tempo...
(Eu tenho detectar mal de templário, não seremos atacados de surpresa)

Amber e Dante trocavam ideias e experiências enquanto seguiam os rastros, um sempre dando apoio ao outro. Já havia bem mais de uma hora que haviam deixado a mansão, a propriedade dos Farnwell deve ter ficado para trás, o que significava que estavam em terreno selvagem agora. Não que Allihanna já não tivesse reivindicado aquelas terras antes.

O rastro começava a ficar repetitivo, Bearur passou várias vezes por esse mesmo trajeto. Ele não havia ido embora das proximidades, por quê?

Ambos prosseguiram, logo, avistaram um homem sentado sobre uma rocha com musgo. Ele era peludo e saudável de uma forma robusta e fofa, bem peludo também. Ele falou-lhes alto.

Eu posso sentir o seu cheiro, sabiam? O cheiro de quem se afastou da mãe natureza. Mostrem-se, ele lhes ordenou.

Dante ouve as palavras de Amber, percebendo que ela é uma boa guia e que estamos num caminho tranquilo respondo ainda sereno de forma casual:
- Enquanto seu habito nos manter vivos eu não me incomodo, mas eu gostaria que você não pensa-se que por parecer um minotauro sou, machista ou mente fechada, Tanto que minha deusa é Winna. Eu sou um Minauo ou meio-minotauro. Vivia em Malpetrin com meu pai, um desertor, ele morreu no cerco a Maletrin nas Guerras Táuricas. Procuro a evolução trato minha existência como uma forma de transcendência e busco me aprimorar física, mental e espiritualmente.

Quando encontram o Homem, Dante não consegui dizer muito sobre ele mais de uma coisa é certa, Dante não teria medo de se aproximar, mas evitaria o combate o máximo possível.

- Sou Dante, e para mostrar que viemos em paz...
Dizendo isso Dante lança Santuário com seus katas e termina.
...Espero que possamos conversar em Paz e Serenidade.

-Se acalme, jamais pensaria isso de você, meu pai e treinador é minotauro, ele é um homem muito gentil e bondoso, ok, ele não era gentil, mas era bondoso. -Respondeu Amber com um sorriso estampado no rosto, era divertido ter uma companhia para variar.
Após andarem um pouco encontraram o homem que lhes chamou.
-Eu sou uma paladina de Khalmyr, não lhe farei mal se você não me fizer mal. Desculpe a invasão de espaço amigo, podemos apenas conversar? Eu curto uma batalha, mas respeito demais meu colega Minotauro para saber que ele tem preferência em evitar a batalha o máximo que puder. E... Me desculpe, mas você é o único se escondendo no mato por aqui.

Muito receoso dos rumos da conversa, Dante lançou sobre si uma benção para que pudesse realizar o seu papel de tanker e assim proteger Amber, embora a sua estratégia pudesse ter efeito contrário: fazendo com que Amber fosse alvo de possíveis ataques, uma vez que ele estive protegido.

Após ouvir as palavras de ambos e o gesto de autoproteção do sujeito com ares de minotauro, o druida mal esbouçou uma reação, mas respondeu em tom como que julgasse os dois ali meras crianças que não percebiam o óbvio.

Bearur: - Pareço estar me escondendo? Vós se escondes na tua própria casa? Foram vocês que abandonaram Allihanna em troca das facilidades da civilização. Eu via a verdade anos atrás, em meus próprios pecados, fui um destruidor, mas a deusa me fez ver a verdade dos meus atos. Hoje, sou verdadeiro, hoje estou em paz.
- Digam logo o que querem, sei que não vieram aqui realizar os preceitos da deusa, e só isso já é o bastante para não perder o meu tempo com vós, que carregam o cheiro de gente conhecida.
- Digam, o que querem?

E agora? O que fazer?

1) Falar sobre Kss e Trent e sobre as provas encontradas; tentar convencer o druida a participar no fim dos desaparecimentos de grupos de aventureiros.

2) Falar sobre Lisianthus; tentar convencer ao druida que a ranger é uma ameaça real e que deve ser parada antes que cometa alguma atrocidade.

3) Falar sobre o veneno que corre dentro de suas veias; negociar para que o druida aceita ser tratado para retirar o veneno do seu sistema. [Obs.: A poção entregue por Kss não serve para curar ou como antidoto.]

4) Atacar o druida e pó-lo para baixo; ele está totalmente alucinado pela poção, nada o convencerá, melhor detê-lo e usar magias divinas para curar o envenenamento. [Obs.: Será difícil.]

Santuário
Nível: divina 1 (abjuração); Tempo de Execução: ação padrão; Alcance: toque; Alvo: 1 criatura; Duração: 1 minuto; Teste de Resistência: Vontade anula.

Qualquer inimigo que tente atacar o alvo (inclusive com magias ou habilidades especiais) deve fazer um teste de Vontade. Se falhar não consegue atacar, e não pode tentar novamente pela duração da magia.

Santuário não protege o alvo de magias de área. O alvo também não pode executar nenhum tipo de ataque ou magia agressiva, ou santuário será anulado -- mas pode usar magias que não sejam de ataque ou agir de outras maneiras. Isso permite que a criatura protegida cure ferimentos, lance uma benção, realize um augúrio, invoque criaturas para lutar por ela e assim por diante.

-Ok, certo, desculpe pela péssima introdução, mas eu desejo sua ajuda, por favor. Sua amiga Lisianthus está envenenada e se tornou uma verdadeira ameaça para a sociedade, apenas você pode me ajudar neste momento. Eu não lhe forçarei a nada, não irei implorar, eu apenas quero que ninguém saia ferido, sua amiga pode estar em sérios problemas e aqueles que cruzarem o caminho dela também. Pedimos ajuda apenas para que nos ajude a para-la. -Amber olhava diretamente nos olhos do homem, para poder demonstrar respeito, mostrar que ali ninguém era melhor que ninguém. -Serei grata se me ajudar.
(Off: Eu tb sou tanker lol)

- Ela ficará bem, se vocês se mantiverem fora do seu caminho. Ela está com a Mãe, está com  Allihanna. Se algo acontecer será porque pessoas imprudentes como vocês vieram atrás dela. Vocês todos devem manter-se afastados, o mais que possível.
-Essa não é minha luta, falou-lhes o druida, que levantou-se de onde estava sentado e caminhou a passos pesados e parou em frente a Amber e seus instrumentos de metal.

-Vocês são imprudentes, cortaram as árvores, eu não tenho interesse de andar com seres como vocês, vocês são um risco. Minhas cicatrizes são pela Mãe Natureza e não por sua civilização, acusou de forma insana.

-Nossa discussão termina aqui, encerrou Bearur, que  caminha em direção a mata, sem rumo.

Off: Interpretação de acordo como o jogador levou o personagem.

Ao dar-se de costas, Amber e Dante pode sentir um cheiro nauseabundo de duas feridas infeccionadas que vinham das costas do druida, os buracos de possíveis duas flechas teriam o atingido dias atrás.

Quando vê aquele ferimento Dante não se contem e diz:
-Você está ferido e vai contra as minhas crenças deixa-lo assim.
Então cruza as pernas e entra na posição de lótus deixando seus chakras alinhados e começa a emitir a força de Winna que tem em si:

*Posso não resolver, mas não o deixarei assim.*

- Obrigado, você é bom, eu aprecio isso, mas ainda é um risco e você anda com quem cortou as árvores da Mãe Terra. Por favor, vão embora, respondia em tom neutro o druida, enquanto os seus ferimentos eram sanados.

Olho com duvida e digo:
-Vou precisar usar minha bênção então.
Me aproximar dizendo:
-Não se preocupe só quero o seu bem.

Dante irá cura-lo e mesmo que o Urso tente ataca-lo o santuário está lá e mesmo que não funcione ele irá assim mesmo.

- Você pode fazê-lo, desde que não tente nada traiçoeiro, o druida permite que Dante se aproxime, pois este já demonstrara antes as suas boas intenções.

O poder flui do minotauro para o servo da natureza. Logo, a mente de Bearur começa a clarear, e ele vê que o que julgava não era real.

- A-a-as árvores? Eles estão em pé? Achava que haviam sido destruídas pelos outros? Você, eu devo a você. Muito obrigado. Aqueles traidores da mãe. Eles tinham feito isso comigo, o druida se divide entre agradecer e maldizer os assassinos de antes.

- Lisianthus, ela também levou daquele veneno, se vocês seguirem por essa trilha e o odor de fumaça, a acharão.
- Sinto, não posso acompanha-los. Ela sentira seu território invadido e tentará matá-los e eu não posso tomar partido.
- Boa sorte, diz o agradecido druida indo embora novamente.

Pelo menos agora sabiam aonde estava a ranger de Megalokk.

-Agora a pior parte... Amber será necessário novamente de seus talentos.
Dizia isso olhando para ela.

-Oh bem, finalmente, eu fiquei muito tempo calada, pensei por um momento que havia sido esquecida. -Amber agarrou as mãos de Bearur e encarou-lhe. -Obrigada pela ajuda, que sua vida seja próspera, que aqueles que ousarem tocar na mãe Allihanna. -Era dificil chamar Allihanna de mãe, mas Amber jurava respeito aqueles que lhe auxiliavam, inclusive respeito aos deuses. -Por favor, reze para que ela nos guie.
-Amber continuou a guiar o caminho para o jovem minotauro que lhe acompanhava.

Tendo sido bem sucedidos naquela parte, Amber e Dante seguiram a direção indicada pelo druida, não houve nenhum problema.

Logo, ambos sentiram o odor de fumaça, estavam próximos.

A paladina e o sacerdote iam lado a lado, uma clareia ia se abrindo. Diante de ambos, mais a frente, uma mulher devorava carne com fúria bestial, enquanto puxava a pele arrancada do naco de carne que deglutia. O couro estava crua, a carne não deveria estar nem mal passada, ao lado algo que não deve ser mencionado tentava assar na própria gordura junto ao fogo.

Ela parecia desprotegida, com a guarda aberta, assim, enquanto se alimentava.

MAS CUIDADO!

Um rosnado atrás de ambos revela um estranho animal saindo em meio a mata, ele era quase invisivel em meioa vegetação, pois ele É PARTE DA VEGETAÇÃO.

Ele parecia um tipo de lobo composto por matéria vegetal.

Ele deu a volta observando os dois.

Pois-se do lado contrário. E, outro som do lado da ranger os trouxe despertos.

Ela apanhava um arco com flechas negras dizendo: Legal, comida para semana toda, quem sabe vou acabar engordando afinal, falou de forma satisfeita enquanto lambia o sangue dos dedos, para em seguida apanhar uma flecha.

ORDEM NA RODADA DE ATAQUE:
1º Dante 22

2º Amber 19

3º Outono 18

4º Lisianthus 10

Assim que ela apanha o arco Dante reage, instantaneamente com uma velocidade que ele nem esperava ter da passos e a cada passo um movimento, de seu kata e termina se colocando a entre Lisanthus e Amber dizendo:
-Tai Hu Shi!
(OFF: Magia comandar: Solte!)
*Vou fazer a mesma coisa com ela, cura deve funcionar...Só espero que mesmo assim ela não tente nós matar!*

A ranger do deus dos monstros fez que miraria na paladina, mas Dante não exitou em permanecer no caminho. Num mando a vontade do seu deus atingiu a mulher e ela soltou seu arco, com uma expressão de surpresa e raiva ela não abaixou-se para recuperar a arma,mas iniciou um gesto com as mãos na direção da paladina.

Atrás o lobo-vegetal já corria para pegá-los por trás, mas Amber era mais ligeira e já se encontrava de prontidão.

-Jamais! -Amber utilizou seu martelo para rebater o lobo como um jogador de baseball rebatia na bola. Utilizou toda sua força, se não quebrasse dois ou mais ossos não saberia o quê quebraria. -Finalmente um pouco de ação!

A guerreira santa girou seu martelo sacro e martelou-o contra a fera-vegetal, o golpe foi forte e o bicho recuou, ele ainda tentou morder a paladina, as em vão, pois o ataque o havia deixado sem reação.


Porém, o gesto anterior da serva do Pai-Monstro não fora um comando para o cão-planta, mas um indício da manifestação do seu poder, herança deturbada da Mãe: Allihanna.

Gavinhas e raízes saltam do solo, agarrando as pernas da armadura da guerreira. Ela tenta se desenvencilhas e rolar para escapar, mas é em vão, pois já havia sido apanhada em primeiro momento. Embora, ainda estivesse com os braços armados livres.

Dante, ciente da situação, estava diante da monstra, que sorria com escárnio, dizendo: Sua vez agora, bezerrinho.

ORDEM NA RODADA DE ATAQUE:
1º Dante 22

2º Amber 19; incapaz de andar ou correr

3º Outono 18; -10pvs

4º Lisianthus 10; desarmada

*Amber não pode se mover, Pois você também não o fará*

Dante usará seu trunfo na manga o Dom dado por Winna para fabricar qualquer magia... Só esperava que os dados de Nimb estivessem com ele agora.

Fazendo um movimento circular e aponta para o Lisanthus, dizendo:
- Huey Sei Hyu! (Magia Curinga II = Imobilizar Pessoa[Div])

-Não se preocupe comigo.-Amber já estava com fogo nos olhos, por mais que estivesse diretamente lutando contra Alihanna, ainda tinha Khalmyr, que considerava muito mais poderoso. -Eu irei destruir aqueles que tentarem tocar em mim! É melhor fazer algo Dante, por quê se ficar nas minhas mãos, EU NÃO VOU PEGAR LEVE!

Dante orou e o poder de sua deusa vagou até a mulher com alma de monstro. O poder a envolveu e ela não pode mais se mover. Assim que o seu sorriso morreu, a fúria em seu rosto era clara.

Incapaz de escapar, a ranger olhou com ódio para o minauro, mas havia outro lutador ali.

Incapaz de sair do lugar, Amber assistiu com espanto quando o lobo-vegetal circundou como um raio e pulou por sobre o seu companheiro. A fera cravou-lhe as presas poderosas num de seus braços, derrubando-o no chão com seu peso e a grande dor que causava.

A paladina teve tempo para analisar seus companheiros atuais, sabia que o minauro nunca poderia enfrenta-lo com força física, e a sua resistência de ferro logo cederia as injúrias cruéis que a fera o estar a fazer-lhe.

O sacerdote era arrastado para longe de sua amiga, a fera em sua inteligência selvagem o levava para algum lugar, ou talvez estivesse só tentando arrancar-lhe o braço.

ORDEM NA RODADA DE ATAQUE:
1º Dante 22; - 8pvs, sendo arrastado 6m por turno.

2º Amber 19; incapaz de andar ou correr.

3º Outono 18; -10pvs.

4º Lisianthus 10; desarmada, incapaz de mover-se.

-No fuckin way motherfucker. -Amber sabia o risco, mas estava disposta a qualquer coisa para proteger aqueles que lhe acompanhavam. Sem pensar duas vezes, arremessou o martelo contra a criatura que tentava tocar seu companheiro. -Eu nunca me senti tão viva.

A arma voa das mãos da guerreira-sacar indo de encontro a fera, mas quando encontra o seu couro vegetal ela apenas quica para o solo.

O monstro continuava a arrastar, Dante.

Porém, o ar ao redor do focinho do animal resfria repentinamente e seu focinho fica coberto de gelo quando ele gani e sai em disparada, afastando-se do seu ex-cativo, a uns bons 12m.

O sacerdote estava livre, mas aquele seu braço estava inutilizado.

ORDEM NA RODADA DE ATAQUE:
1º Dante 22; - 8pvs, foi arrastado 6m de Lisianthus.

2º Amber 19; incapaz de andar ou correr, a 9m de Lisianthus.

3º Outono 18; -26pvs, 12m de Dante.

4º Lisianthus 10; desarmada, incapaz de mover-se.